domingo, 10 de fevereiro de 2013

Folhetos Literários - 19


Tabu -  Frente e Verso

Folhetos Literários - 18

Mira 3 - Frente e Verso
























Mira 4 - Frente e Verso



Folhetos Literários - 17

Mira 1 - Frente e Verso





Mira 2 - Frente e Verso



Folhetos Literários - 16


Galera 1 - Frente e Verso

Folhetos Literários - 15


Casa de Literatura - 16 - Frente e Verso

Folhetos Literários - 14


Casa de Literatura - 15 - Frente e Verso

Folhetos Literários - 13


Casa de Literatura - 14  - Frente e Verso

Folhetos Literários - 12


Casa de Literatura 13 - Frente e Verso

Folhetos Literários -11


Casa de Literatura 12 - Frente e Verso

Folhetos Literários - 10


Casa de Literatura 11 - Frente e Verso

Folhetos Literários - 9


Casa de Literatura 10 - Frente e Verso

Folhetos Literários - 8


Casa de Literatura 9 - Frente e Verso

Folhetos Literários - 7


Casa de Literatura 8 - Frente e Verso

Folhetos Literários - 6



Casa de Literatura 7 - Frente e Verso

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Folhetos Literários 2


Casa de Literatura 2 - Frente e Verso




Publicado na Revista "METRONOM" - Ago/1981 - Barcelona

Folhetos Literários



Casa de Literatura 1 - Frente e Verso

MINAS: VERSO & PROSA



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na terra


ele queria ver a santa terrinha a terra onde tinha nascido com aquela praça aquela outra praça com a fonte luminosa iluminando tudo a ponte parecia que ele tava em san franciso ah são francisco depois a avenida descendo por uma garganta que não acabava nunca os postos de gasolina alimentando os carros sujos de poeira ele sentia um vento frio o ônibus virando uma curva e um aperto na garganta pra chegada ele via tudo de novo os caras que ele tinha conhecido e tinham morrido os que estavam nascendo ele via tudo de novo o ônibus chegando as malas descendo o taxi parando ele falando onde é que era que ia ir o chofer perguntando como é que ele estava se tinha um bom emprego ele falando que ganhava muito bem mas que não era feliz o que ele queria era voltar pra terra onde tinha nascido o chofer dizendo que nada tinha mudado só que agora  havia um novo movimento literário na cidade que ele chofer não entendia nada mas que devia ser uma coisa boa que os jornais do país todo já tinham dado a notícia se ele sabia que o mundo sempre esteve de olho na sua terrinha.